Quem nunca se
sentiu frustrado, decepcionado ou surpreendido por algo ou alguém? Quem nunca
esperou tanto uma determinada situação e no fim nada daquilo ocorreu ou ocorreu
de maneira diferente?
A expectativas
fazem parte de nosso dia-dia. Sempre estamos pensando de qual forma tal coisa irá
acontecer ou como tal pessoa ira reagir. Expectativa é uma ideia, uma das diversas
possibilidades de resultado. No entanto quando nos “engessamos” nelas, e
acreditamos que essa seja a única possibilidade de que aconteça pode nos trazer
duas situações:
A primeira a
que chamamos de Profecia Auto-Realizadora. Já esperamos tanto que algo aconteça
que acabamos por contribuir para que aconteça dessa forma. Por exemplo, se eu
acredito que não vou passar em um vestibular, começo a não me dedicar os
estudos e o resultado acaba sendo esse. Por uma expectativa que nos limitamos a
faze-la real.
Outra situação
seria as frustrações, muitos buscam não criar expectativas para que esses
sentimentos não as encontre. Mas imagine se, por exemplo, o bebe nunca tivesse
se frustrado, sempre teria tido tudo na mão ao tempo que quisesse. Ele também nunca
teria que aprender a andar ou a falar, por que a final para que aprender essas
coisas se já tem tudo o que precisa?
Nossas frustrações,
na verdade, são oportunidades para que cresçamos. São nelas que descobrimos
nossos potenciais, criamos novas formas de viver e agir. Como o bebe que um dia
com fome e frustrado por não ter o que queria se arriscou a dar seus passos em
direção ao alimento ou a falar com sua mãe o que queria.
Tal
sentimento pode ser comum ao trilharmos o caminho dos vestibulares, muitas
vezes as coisas não ocorrem como esperamos, mas essas frustrações devem ser combustível
para criarmos novas possibilidades e aprender. É uma ótima oportunidade para refletirmos
as vezes que nos auto sabotamos com profecias que nos limitaram, rever nossos
erros e acertos. Se foi uma espera ativa ou ficamos apenas esperando o
resultado de forma passiva.
O problema, no fim, não é ter ou
não expectativa, mas a forma que lidamos com ela. Se, hoje, você se sente
frustrada. Gostaria de lhe propor uma reflexão:
Qual é o olhar que você dá a sua
realidade?
Essa frustração está lhe
paralisando ou é o combustível para seu crescimento?
Lembrando daquele velho clichê, o
copo está meio cheio ou meio vazio? Muitas vezes o problema não está na
situação, mas como olhamos para ela. As vezes não podemos mudar a realidade que
vivemos, mas podemos mudar nossa posição diante delas.
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