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TESTE VOCACIONAL X ORIENTAÇÃO PROFISSINAL



Muitos ainda confundem essas duas coisas acreditando serem sinônimos (o que na realidade não são). Nesse artigo vou explicar um pouco sobre ambos para que possamos entender melhor as diferenças.
Os testes vocacionais são instrumentos que podem auxiliar o indivíduo em sua escolha de carreira. Em uma simples pesquisa no Google podemos encontrar uma serie deles online e podem ser uteis para quem está em dúvida de qual profissão seguir. No entanto, muitos desses testes não tem embasamento teórico e cientifico, sendo elaborado (muitas das vezes) pela experiência de quem o produz. Os testes para a psicologia vão muito além de um simples questionário, como esses que vemos na internet, eles são frutos de pesquisas e criteriosamente avaliados e regulamentados pelo conselho da profissão (CFP). E atenção, o profissional psicólogo é o único profissional que pode aplicar esses testes que possuem embasamento cientifico e autorização de aplicação pelo Conselho Federal de Psicologia. Demais profissionais que venham aplicar esses teste estão cometendo exercício ilegal da profissão.
Já a orientação profissional é um processo, geralmente ocorre em sessões, de modo individual ou em grupo. Nela são trabalhadas questões como autoconhecimento e realidade profissional para que o indivíduo tome sua decisão de forma mais segura e confiante. Podem ser utilizados diversos instrumentos nesse processo, tais como dinâmicas, entrevistas e os testes. Sendo assim os testes fazem parte ou não da orientação profissional, sendo avaliado de acordo com o processo.
Na orientação profissional o orientando ira chegar na decisão que é mais acertada para sua vida, e não será o psicólogo ou o instrumento que dirá isso.
Ou seja, resumindo:
·         O teste é um dos instrumentos que podem ser utilizados em uma orientação profissional
·         O psicólogo é o único profissional que pode aplicar um teste.
·         Os testes psicológicos são embasados cientificamente e aprovados pelo conselho que regulamenta a profissão (CFP)
·         Para a psicologia o teste não é como um exame de sangue, por exemplo, que dá positivo ou negativo para determinada coisa. É uma das ferramentas que são utilizadas para levantar informações sobre o orientando.
·         A orientação profissional é um processo, que pode ser individual ou em grupo, distribuída em sessões e busca uma reflexão em questões como autoconhecimento e realidade profissional.
·         Na orientação profissional, o orientando é quem decidirá sobre sua futura profissão.

A orientação profissional é um processo muito rico que traz benefícios que vão além de uma decisão profissional.  Espero ter solucionado as possíveis dúvidas. Se houver dúvidas ou sugestões entre em contato.

Você conhece o SUS?

Muitas são os casos relatados que o SUS não funciona ou não funciona da maneira que deveria. Falta recurso, falta vaga, falta material. Mas essas dificuldades não podem diminuir o brilho de um sistema tão importante para a população brasileira. A seguir será exposto alguns pequenos pontos para que conheça a importância do SUS e defende-lo.
Para melhor compreender o SUS precisamos primeiro voltar um pouco no tempo. Antes da existência do SUS, a saúde era direito apenas daqueles que trabalhavam de carteira assinada, deixando uma grande parte da população brasileira desassistida. Em 1988, a Constituição Federal como direito de TODOS os cidadãos, e não apenas aquele que tinham trabalho formal, e DEVER do Estado. E em 1990 se institui o Sistema único de Saúde.
A saúde trabalhada pelo SUS vai muito além da simples ausência de doença, ela é integral, a partir do conceito pensado pela OMS: “situação bem-estar físico, mental e social....” . Ela abrange desde a promoção a saúde até ao tratamento, em diversos níveis de atenção.
Assim podemos observar dois princípios norteadores do SUS, integralidade e universalidade. O terceiro, mas não menos importante é a equidade, que nada mais é que “tratar desigualmente os desiguais” de modo a se alcançar a igualdade de oportunidades de sobrevivência.
 Essas mudanças foram frutos da luta de movimentos sócias. A participação social é uma das principais marcas deste sistema, consolidada com a lei  nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990.  Você sabia, por exemplo, que 50% dos conselheiros dos conselhos de Saúde são usuários? E esses conselhos são responsáveis por atuar na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros?

As contribuições e benefícios do SUS são muitos e ficaria exaustivo coloca-los em um texto de blog, mas sugiro a leitura desse material produzido pela FIOCRUZ para maiores informações. Espero que a partir desses conhecimentos seja um usuário mais consciente e/ou um profissional dedicado.